HISTÓRIA/RAZÃO DE SER
O impacto social da infeção VIH e hepatites víricas, apesar dos avanços médicos e científicos, continua pautado pelo estigma e discriminação, como mostra o estudo Stigma Index Portugal (2013), que indica que as pessoas que vivem com VIH são discriminadas 1 a 2 vezes/ano, 60% não confrontam quem as discriminou e 20% a 50% têm comportamentos de auto discriminação.
A consciência desta realidade e do impacto que a discriminação tem não apenas nas pessoas que vivem com esta infeção, mas ao nível da sua prevenção e diagnóstico, fez com que a UNAIDS lançasse em 2011 a visão dos 3 zeros (“zero novas infeções”; “zero mortes” e “zero discriminação”). Também a nível nacional é estabelecido como objetivo no Relatório de Atividades 2017 da DGS “…Promover os direitos das pessoas que vivem com a infeção por VIH e contribuir para a eliminação de práticas discriminatórias…”).
Deste modo, o Centro Anti-Discriminação surge, em 2010, pela necessidade de garantir, promover e implementar os direitos fundamentais das pessoas com infeção VIH, hepatites víricas, e populações mais vulneráveis, promovendo o combate ao estigma e à discriminação.
MISSÃO E OBJETIVOS
O Centro Anti-Discriminação tem como missão garantir, promover e implementar os direitos fundamentais das pessoas com infeção VIH, hepatites víricas, e populações mais vulneráveis, promovendo o combate ao estigma e à discriminação.
Os seus principais objetivos são:
- Apoiar as pessoas objeto de discriminação por viverem com VIH/hepatites víricas;
- Identificar situações de discriminação e promover soluções e instrumentos, jurídicos e sociais, para defesa e promoção dos direitos das pessoas que vivem com VIH, hepatites víricas e populações mais vulneráveis;
- Capacitar as pessoas infetadas e afetadas pelo VIH/hepatites víricas e os agentes da comunidade em diversos sectores chave para diminuir o estigma e evitar situações de discriminação;
- Reunir as principais publicações nacionais e internacionais no âmbito da discriminação, Direitos Humanos, VIH e hepatites víricas.
- Contribuir para a produção de conhecimento na área da discriminação, Direitos Humanos, VIH e hepatites víricas;
- Estabelecer sinergias com entidades nacionais e internacionais na área dos Direitos Humanos e luta contra a discriminação.
EQUIPA
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João Brito Coordenador do CAD
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Ana Duarte Coordenadora do CAD
Responsável pela área da Formação -
Joana Assunção Responsável pela área de atendimento e apoio
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Rita Canaveira Responsável pelo Apoio Jurídico
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Pedro Águas Responsável pelo Centro de Documentação
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Mafalda Ferreira Apoio Administrativo